
Javed Iqbal Mughal (1956? – 2001) foi um assassino em série de Lahore, Punjab, Paquistão. Ele alegou ter matado 100 rapazes durante um período de 18 meses.
Ele foi preso em junho de 1998 por abusar sexualmente de dois meninos por dinheiro. Ele saiu da prisão sob fiança, e começou a matar meninos logo depois. Iqbal encontrava os garotos na rua, conquistava sua confiança, e, em seguida, drogava, estuprava e estrangulava os rapazes.
Cortava os corpos em pedaços e os colocava em um tanque cheio de ácido clorídrico. Depois que todos os restos mortais estavam liquefeitos, ele os despejava. Antes, ele usava o esgoto, mas os vizinhos reclamavam de um cheiro acre.
2 – GILLES DE RAIS

Rais lutava contra os ingleses, servindo muitas vezes ao lado de Joana d’Arc. Um ano depois dela ser queimada na fogueira, Rais se aposentou do serviço militar e retornou ao castelo de sua família, em Machecoul.
Lá, Rais começou uma campanha de assassinatos sádicos, matando entre 60 e 200 crianças. Ele preferia meninos com idades entre 6 e 18 anos. Suas vítimas tinham geralmente olhos azuis e cabelos loiros, e eram raptadas da vila de Machecoul e zonas circundantes, ou atraídos para o seu castelo.
Rais tinha uma câmara especialmente construída para manter suas vítimas. Além dos atos sexuais, ele matava usando uma variedade de métodos que incluía decapitação, desmembramento e estripação.
Sua primeira vítima foi um mensageiro de 12 anos, enforcado pelo pescoço em um gancho de metal, e estuprado antes de ser morto. Mais e mais crianças começaram a desaparecer e uma suspeita surgiu. Infelizmente, os moradores tinham medo de ir contra um dos homens mais poderosos da França.
Depois de alguma dificuldade, um caso foi finalmente criado contra ele. Rais declarou em seu julgamento que admirava as cabeças e partes de corpo de suas vítimas. Ele foi preso em setembro de 1440, e indiciado por 34 acusações de assassinato.
Ele acabaria por confessar os assassinatos sob a ameaça de tortura. Foi considerado culpado de assassinato, sodomia e heresia. Foi enforcado e depois queimado em 16 de outubro de 1440, juntamente com dois de seus servos.
3 – MIYUKI ISHIKAWA

Miyuki Ishikawa foi uma parteira experiente, que matou pelo menos 103 crianças recém-nascidas durante a década de 1940. Os pais destes recém-nascidos eram pobres e não podiam se dar ao luxo de criar uma criança. Ela também não podia criar os filhos, de modo que resolvia este problema negligenciando-os, e muitas destas crianças morreram por causa dessa negligência.
Ela até tentou receber pagamento por esta prática repugnante. Suas ações fizeram com que o governo japonês começasse a considerar a legalização do aborto.
4 – THUG BEHRAM

Behram era o líder da seita Thuggee, responsável pelo assassinato de 931 pessoas entre 1790 e 1840. Behram cometeu cerca de 125 assassinatos, usando o cerimonial ruhmal (que envolvia um lenço).
Para aderir à seita, um pai ou mãe deveria ter sido membro. Em pelo menos 65 assassinatos cometidos por Behram, um medalhão Canova foi lançado sobre o pomo de Adão (o medalhão era muito pesado) para aumentar a pressão, enquanto Behram estrangulava a vítima.
5- AMELIA DYER

Amelia Dyer foi a pior assassina de bebês da história. Ela “cuidava” de filhos ilegítimos por uma taxa fixa. Dyer deixava as crianças morrerem por negligência e abusava quase que imediatamente delas.
O assassinato mais famoso foi, possivelmente, de Doris Marmon. Evelina Marmon deu à luz uma filha ilegítima, que ela deu para Dyer. O bebê, Doris, foi trazido para a casa da filha de Dyer, onde ela matou Doris amarrando seu pescoço em uma fita. Dyer foi enforcada por apenas um assassinato, mas matou cerca de 200 crianças.
6 – LUIS GARAVITO

Luis Garavito não é tão famoso quanto alguns de seus rivais, mas é o assassino mais prolífico de todos os tempos. Nascido em 25 de janeiro de 1957, “La Bestia” é o mais velho de sete irmãos. Sua infância foi governada por seu pai, mais tarde descrito como fisicamente e emocionalmente abusivo. Além disso, durante seu julgamento, Garavito disse ter sido abusado sexualmente quando era jovem, mas não disse por quem.
Os detalhes que cercam seus assassinatos maníacos são assustadores. Ele fazia as crianças acompanhá-lo através de ofertas de dinheiro para trabalhos, doces ou drogas. Todas as crianças eram amarradas, cruelmente torturadas, estupradas e acabavam mortas com a garganta cortada. Muitas foram decapitadas completamente.
Garavito foi capturado em 22 de abril de 1999. Ele confessou ter assassinado 140 crianças. Ele levou com precisão os investigadores da polícia aos túmulos de mais de 170 vítimas. Os investigadores acreditam que Garavito é responsável por mais de 400 mortes durante os anos antes de sua captura.
Ele está sob investigação pelo assassinato de 172 crianças em mais de 59 municípios da Colômbia. Ele foi considerado culpado em 138 dos 172 casos, os outros estão em andamento. As sentenças para estes 138 casos somam 1.853 anos e 9 dias.
Devido às restrições de direito colombiano, no entanto, ele não pode ser preso por mais de 30 anos. Além disso, como ele ajudou as autoridades a encontrar os corpos, sua pena foi reduzida para 22 anos. Garavito é considerado o pior assassino em série da história, por ter o maior número de mortes.
7 – ELIZABETH BATHORY

Elizabeth Bathory foi uma condessa no século 16 na Hungria, responsável pelo assassinato de 200 a 300 mulheres jovens, trazidas para seu castelo com a promessa de um trabalho de serva bem remunerado.
Elas eram torturadas e mortas. As atrocidades incluíam espancamentos; queima ou mutilação das mãos, rostos e órgãos genitais; congelamento; mordidas na carne dos rostos e outras partes do corpo; cirurgias; fome; estupro e abuso sexual.
Ela acabou condenada à prisão domiciliar, onde morreu em 1614. Ela inspirou muitos mitos, o mais difundido sendo o de que se banhava no sangue de suas vítimas para restaurar sua aparência jovem.
Extra – PEDRO LOPEZ

De longe, um dos assassinos mais prolíficos de todos os tempos, o “Monstro dos Andes” massacrou pessoas suficientes para encher uma pequena cidade.
Depois de matar cerca de 100 mulheres tribais no Peru na década de 1970, ele foi detido por forças tribais que estavam prontas para executá-lo quando foram convencidas por um missionário americano que estava hospedado com eles a levá-lo à polícia.
Infelizmente, a polícia deixou Lopez ir, e ele viajou ao Equador, onde passou a matar cerca de 3 a 4 meninas por semana, alegando que no Equador elas eram “mais gentis e confiantes, mais inocentes”.
Isso continuou até que ele foi pego, em 1980, mas a polícia ainda não tinha certeza de sua culpa. Uma enchente descobriu uma vala comum onde ele tinha escondido muitas de suas vítimas, que levou à sua prisão. No entanto, o governo do Equador o liberou em 1998, por “bom comportamento”.
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