Os navios seguiram o mais rápido possível para as coordenadas a fim de prestar ajuda. Quando chegaram, encontraram o Ourang Medan à deriva, mas em perfeito estado. Ao abordar o navio a cena era horripilante: a tripulação inteira estava morta. Era claro que uma feroz luta havia acontecido pois muitos dos cadáveres ainda seguravam armas em suas mãos. A tripulação que abordou o navio holandês afirmou que os mortos tinham uma expressão tétrica, como se tivessem enfrentado uma situação de extremo pavor. Alguns pareciam apontar para o vazio como se tentassem mostrar algo que não estava mais lá. Até mesmo o cão que servia como mascote da tripulação havia sido despedaçado. A cena de massacre sugeria uma luta da tripulação contra outras pessoas e não uma disputa entre os próprios marinheiros.
Antes que o grupo de resgate pudesse investigar mais além, um incêndio irrompeu no porão e se alastrou rapidamente obrigando a evacuação imediata. Pouco depois, o Ourang Medan explodiu e afundou.
Enquanto os detalhes e a veracidade da estória ainda sejam matéria de debate, muitas teorias tentavam explicar o que havia acontecido à bordo. A mais popular afirma que o navio transportava ilegalmente um carregamento de Nitroglicerina ou algum tipo de agente químico, talvez um estoque residual de gás dos nervos dos tempos da Grande Guerra. O vazamento dessas substâncias poderia causar uma tragédia.

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